O Teorema Katherine
Autor: John Green
A história é interessante, não digo que não é, é engraçada e eu ri em alguns momentos mas já li trocentos livros melhores em minha vida então não posso dizer que tenha sido uma ótima leitura. Foi uma leitura razoável e divertida e só.
Sinopse: Após seu mais recente e traumático pé na bunda - o décimo nono de sua ainda jovem vida, todos perpetrados por namoradas de nome Katherine - Colin Singleton resolve cair na estrada. Dirigindo o Rabecão de Satã, com seu caderninho de anotações no bolso e o melhor amigo no carona, o ex-criança prodígio, viciado em anagramas e PhD em levar o fora, descobre sua verdadeira missão: elaborar e comprovar o Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines, que tornará possível antever, através da linguagem universal da matemática, o desfecho de qualquer relacionamento antes mesmo que as duas pessoas se conheçam.
Uma descoberta que vai entrar para a história, vai vingar séculos de injusta vantagem entre Terminantes e Terminados e, enfim, elevará Colin Singleton diretamente ao distinto posto de gênio da humanidade. Também, é claro, vai ajudá-lo a reconquistar sua garota. Ou, pelo menos, é isso o que ele espera.
Minha opinião:
Para ser bem sincera, depois de "Quem é você, Alasca?" Eu acho que talvez estivesse esperando demais do livro por isso me decepcionei um pouco com a narrativa que não era tão fluída e interessante quanto a do outro livro. Então, para mim, o fato de ter lido antes um livro melhor dele talvez tenha me "estragado" para O Teorema Katherine.
Em primeira instância temos Collin, um judeu ruivo de cabelos encaracolados e meio nerd que sempre quis ser um gênio, já que quando criança foi considerado um prodígio e agora sente todo o peso disso sobre seus ombros pois, não consegue produzir nada genial e de prodígio passou a ser só mais um na multidão e isso o atormenta. Então, quando sua décima nona namorada termina com ele, Collin decide que está na hora de mudar de ares e para isso convoca seu fiel escudeiro Hassan para ir com ele. É nesse momento que eles iniciam suas sagas em busca de algo que possa lhes ajudar a compreender um pouco melhor seus lugares no mundo.
De certa forma Collin é como qualquer outra cara no mundo que não consegue manter um relacionamento saudável, o que o distingue de todo o resto é o fato de sempre namorar uma Katherine pois é apaixonado pelo nome, pela forma como ele soa aos seus ouvidos, por sua grafia... Enfim, tudo nesse nome o atrai a pessoa que o possui.
Em meio a busca de quem ele é e do que ele pode fazer pelo mundo ele e Hassan acabam indo parar em Gutshot, uma cidade sem muitos atrativos além de uma lanchonete, o túmulo falso de um Arquiduque e uma fábrica. E lá eles são contratados para fazer um registro histórico da cidade pela mãe de Lindsey, uma garota que seria muito comum e igual a todas as outras que moram em Gutshot, exceto por um detalhe: ela é como Collin e Hassan com um agravante, ela não quer ser, ela quer desesperadamente ser como os outros de Gutshot e não problematizar tudo a sua volta.
É em Gutshot que a vida de Collin muda e ele tem seu momento "eureka", ou seja, o momento da descoberta no qual ele chega a conclusão de que ele poderia usar a sua experiência em relacionamentos para criar um teorema que justificaria a relação entre Terminantes e Terminados que supostamente poderia prever como um relacionamento terminaria. Mas ele acaba descobrindo que o teorema não poderia ser tão facilmente resolvido e que muitas vezes relacionamentos e pessoas não podem ser previstos.

Minha nota: 7
Ps: Li o livro já tem alguns meses então se falei alguma besteira, me desculpem.
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